histórico


Se existe uma história do projeto Via de Mão Dupla ela começou a ser gestada quando iniciei minha atuação como professora de litografia na EAV.

Em 1992 fui apresentada a Maria Tornaghi por Giodana Holanda e Suzana Queiroga, então coordenadoras de ensino da EAV. Trabalhava com as duas e elas sabiam de meu interesse em proporcionar visitas ao atelier de gravura para estudantes. O novo curso de Crianças e Jovens estava sendo eleborado sob a coordenação de Maria. Juntaram-nos, e por longos anos (quase 20!) tive a oportunidade de aprender e de trabalhar com a Maria Tornaghi. Também atuamos juntas durante 7 anos no setor educativo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).

Foram esses anos de experiência de atendimento a grupos às exposições do MAM que alimentaram a idéia de proporcionar um encontro entre duas realidades: o visitante e a obra de arte, a escola e o museu, o cidadão e o bem cultural.

Transpor esse encontro para a Escola de Artes Visuais, onde sou professora do curso de Crianças e Jovens, foi a maneira que encontrei de ampliar a abrangência do curso de Crianças e Jovens da EAV e tornar acessível um bem cultural. Nascia o projeto Via de Mão Dupla, que tem nessa realização o embrião de um projeto que poderá se tornar permanente.


Nena Balthar